O caso da Aspirina é um exemplo clássico de uma marca que perdeu a proteção de sua exclusividade devido à transformação em um nome genérico. Criada pela empresa farmacêutica Bayer no final do século XIX, a Aspirina inicialmente era uma marca registrada para um medicamento à base de ácido acetilsalicílico, usado para aliviar dores e reduzir febre.
Confisco da Marca Aspirina
No entanto, durante a Primeira Guerra Mundial, os direitos da marca Aspirina foram confiscados em alguns países aliados, como os Estados Unidos e o Reino Unido, como parte das medidas contra empresas alemãs.
Após a guerra, o termo “aspirina” começou a ser usado genericamente para se referir a qualquer medicamento contendo ácido acetilsalicílico, especialmente em regiões onde a Bayer perdeu os direitos exclusivos sobre o nome.
A Bayer Perdeu o Direito de Exclusividade do Nome Aspirina por Causa do Sucesso
Com o tempo, a popularidade do produto contribuiu para sua própria depreciação como marca. Em mercados como os EUA, o termo “aspirina” foi amplamente adotado como uma palavra comum, tornando difícil para a Bayer reivindicar seu uso exclusivo. Por outro lado, em países como a Alemanha, a Bayer conseguiu preservar o status de Aspirina como uma marca registrada.
A degeneração da marca
Esse caso é frequentemente usado para ilustrar o conceito de “degeneração de marca” (ou genericide), quando uma marca se torna tão amplamente reconhecida que passa a ser considerada um nome genérico, perdendo sua proteção legal.
Exemplos similares incluem termos como “xerox” e “nylon”. A lição central é que as empresas precisam gerenciar cuidadosamente o uso de suas marcas para evitar que se tornem sinônimos do produto ou serviço que representam.